sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Capitulo XXVI

Olá a todos/as consegui publicar este capitulo, espero q gostem.

Quando a Renesmee me contou o seu sonho o meu coração bateu mais forte e a água começava a aparecer nos meus olhos.
- Tu. Queres. Casar. Comigo? – Perguntei pausadamente.
-Eu sei que para vocês é diferente, Jake. Mas como rapariga sempre foi esse o meu sonho: casar. E contigo. Mas eu entendo que aches tudo isto uma estupidez, uma parvoíce. Eu compreendo, e aceito. Eu só queria ficar contigo para sempre, mas – o meu dedo tocou na sua boca e ela calou-se. Que estaria ela a querer dizer? Que não era com ela que eu queria passar o resto dos meus dias? Que não iria dizer “eu Jacob Black aceito-te Renesmee Cullen como minha esposa, prometo honrar-te e respeitar-te ate ao fim da nossa vida, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. ‘‘?
- Renesmee? O que estás a dizer? Achas que não é contigo que quero passar toda a minha vida?
- É melhor discutirmos isto noutra altura, Jake.
Saímos da tenda e podemos verificar o que mais temíamos: os Volturi. Percebi imediatamente o pânico da Renesmee pelo que apertei a mão com força depois sussurrei-lhe “Estou aqui.” Ela olhou me nos olhos e mostrou-me a última vez que tínhamos vistos os Volturi, ela ainda era uma criança. Os Cullen tinham-se espalhado de modo a que a tenda ficasse protegida, várias caras conhecidas estavam aqui, as amazonas, o clã Denali, e ainda … os lobos? O que é que Seth, Quill e Embry aqui estavam a fazer?
- Querida, tenho de me transformar. Permanece aqui, amo-te. – Sussurrei-lhe.
Assim que me transformei milhares de perguntas soaram na minha cabeça, Seth, Quill e Embry tentava transmitir-me uma mensagem, mas cada um pensava de maneira diferente. Com a voz Alfa tentei impor a ordem.
Silêncio. – A minha voz tinha duplo poder, todos se calaram.
Que estão aqui a fazer? Fala apenas o Seth.
Oh Jake, seguimos o cheiro da Renesmee até aqui e como nunca mais te tinhas e a casa dos Cullen estava vazia pensamos que se passava algo. Depois, de noite, foi quando encontramos o Edward e perguntámos o que se passava e ele contou-nos tudo e então decidimos ficar aqui, do vosso lado. – Explicou Seth.
Mas vocês não têm de se envolver nisto … não vos é pedido. Não devem a nada a ninguém e não seria capaz de me perdoar se algo vos acontecesse.
Jacob! – Reclamou Quill. – Até parece que não vencemos já estes sanguessugas. Além de que é nosso dever.
Calma. – Pedi com a voz de alfa. – ainda não sabemos ao certo se iremos lutar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Olá minhas queridas.
Devem estar a perguntar o que sepassa e porque não posto, e eu - como sempre - venho pedirvos desculpas, ando sem imaginação, e o que escrevi anda um pouco... estranho.  Mas a fanfick está quase qause a acabar, desculpem por tudo. Sei que talvez já nem cá venham, mas eu prometo tentar acabar isto o mais rápido possivel.
Com amor,
a vossa Ritinha.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Capitulo XXV

(Renesmee)
Eu e o Jake estávamos dentro da tenda que a minha família tinha trazido para nós, lá fora ouvia-se os rápidos passos dos guardas vampiros, os meus pais, assim como todos os casais, também estavam dentro de uma tenda, mas três guardas ficavam cá fora, era os seus passos que se ouvia. Estávamos deitados e abraçados. Jake penteava-me os cabelos e fazia-me festinhas, eu perdia-me nos seus olhos castanhos. Depois, num rápido movimento, os meus lábios envolveram os seus e o seu quente hálito misturou-se com o meu.
Estávamos deitados sobre o mesmo saco de cama e havia uma vela acesa, a tenda era preta e se escutássemos com atenção ao fundo da clareira corria um pequeno rio. Isto recordava-me um dia, um dos meus melhores dias, quando por surpresa o Jacob me tinha pedido para ir ter com ele ao rio. Depois, o tempo parou, ficámos deitados sobre uma toalha preta, no bosque rodeados de pétalas de rosas vermelhas, quando as horas começaram a parecer demasiados ele presenteou-me: fomos caçar. Mas, a melhor parte, a que nunca, mas nunca esquecerei, desenrolou-se em La Push, deitámos sobre a areia espessa da praia os nossos corpos formaram uma perfeita sinfonia.
Não costumava dar importância aos sonhos, mas este era especial. Debaixo de um sol brilhante havia a mais bonita praia que alguma vez havia visto, o azul do céu reflectia no mar, e a areia era fina e a mais branca que alguma se podia imaginar; a praia estava rodeada de árvores e havia uma casa perfeita de madeira, aí estava um rapaz, em tronco nu exibia os seus perfeitos abdominais, era alto e vestia apenas uns calções, a sua pela era morena, era o Jacob. Eu sentada numa das pedras que se situava muito perto da água acenei-lhe, corremos um até o outro e, numa fracção de segundos, abraçámo-nos, beijámo-nos e ele disse baixinho “o teu brilho fascina-me.” Depois rimo-nos. Como em todos os sonhos há uma parte que se salta, na mesma praia, mas de noite, com uma fogueira acesa estávamos só nós os dois abraçados, eu levanto-me e ele ajoelha-se e pergunta “Renesmee Carlie Cullen, casas comigo?”
- Querida, está tudo bem? – a voz dele era encantadora, abri os olhos e a claridade instalara-se na tenda, a vela não existia, tinha ardido durante toda a noite. O Jake olhava-me com preocupação, era perceptível nos seus olhos.
- Está. – Respondi.
- De certeza? Não paravas de falar, eu nunca te tinha ouvido falar enquanto dormias.
- O que é que eu disse?
- Ias alternando, ora dizias que sim ora “amo-te” e agora, no fim, disseste que aceitavas. Mas não parecia ser um pesadelo?
- Pelo contrário, Jake. – E sorri.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Capitulo XXIV

(Bella)


Sentia a mão de Edward na minha cintura, sentia a sua pressão. Agradecia a Deus – ou a quem quer que seja que determine as coisas, porque eu acredito, sim, que haja alguém superior – por ele não conseguir ler os meus pensamentos, se ele tivesse a mínima ideia do medo que tinha e do quão pessimista estava a ser. Temia perder a aqueles que amava, o meu Edward, o meu vampiro, o meu amor, não, eu não o podia perder agora, não depois do que já tínhamos enfrentado; a minha filha, um ser que defendi sempre, que apoiei sempre, que amei sempre, um ser que crescia a uma velocidade impressionante e que cada vez mais me orgulhava; o meu melhor amigo, o Jake, um dos homens da minha vida, quando o Edward me mentiu, me magoou, foi ele quem me tirou da fossa, e agora, agora era meu genro; os meus irmãos – sim era como se fossem meus irmãos; a minha família; não podia ser o fim, não era o fim.
Passei o meu olhar por todos, eu sabia que se fosse humana, agora, naquele preciso momento, as lágrimas correriam pela minha cara. Apertei com mais força a mão de Edward, ele não tinha expressão facial, não havia nenhum sentimento naquela face, e isso assustava-me.
Depois da minha filha se juntar a nós, Richard falou.
- Meus caros, os Volturi estão a dirigir-se para aqui, com todo o seu exército, estou certo de que vos trará boas recordações. – Edward e Emmet silvaram – e sei que estarão do nosso lado. – esboçou um sorriso irónico.
Todos sabíamos que Emmet estava dividido, ele adorava combater, mas nós sabíamos, também que ele defendia a sua família a 100%.
Richard abriu a mão e levantou-a, depois numa fracção de segundos já estava na outra ponta da clareira. Tinha medo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Capitulo XXIII

(Renesmee)


Não havia tempo para estar a sós com o Jacob, todos tentávamos arranjar um plano para ajudar a nossa família. No entanto, houve um tempo em que conseguimos falar.
- Desculpa Renesmee. – Proferiu Jacob e de seguida embrulhou a sua mão na minha – Não cumpri a minha promessa, prometi que ninguém te iria tocar, e conseguiram levar-te. Oh Nessie! Se soubesses o quanto me dói.
- Ei, shiu. – Pousei o dedo no rosto e olhei para os seus bonitos olhos. – Tu não tiveste culpa, aconteceu porque tinha que acontecer, Jake. O que interessa é que estamos todos juntos e unidos.
- Sim, Renesmee, mas ninguém sabe o que irá sair daqui.
Entretanto o meu pai veio ter connosco, na sua face distinguia-se raiva suavizada pelo facto de não o querer transparecer.
- Querida, talvez seja melhor agora juntarem-se a nós, lamento.
A minha família estava reunida, Rosalie e Emmet já tinham voltado, e agora, mais do que nunca, precisávamos de nos unir. O meu pai apertava fortemente a cintura da minha mãe, os meus avós estavam de mãos dadas, o meu tio Emmet apertava contra o seu peito a minha tia Rosalie – eu sabia que ele temia perdê-la, a minha tia Alice apertava fortemente a mão de Jasper. Ao juntarmo-nos a eles eu e Jacob íamos de mãos dadas, e só os nossos corações se sentiam. Richard estava juntos deles, assim como Charles, Anne e Jonh, estávamos dentro de um pequena clareira e como era Maio as flores desabrochavam por baixo dos nossos pés, e todos brilhávamos ao sol – com excepção do Jacob.
Apertei com mais força a mão do Jake e parámos simultaneamente, Jake dirigiu um feroz olhar a Richard e eu contemplava a beleza de Jake, tal como eu tinha mais características humanas que todos os outros, mas tal como eu sobressaía-se entre os humanos, nem que fosse pelos seus quase 2 metros.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Capitulo XXII

(Renesmee)
O fogo começava a acumular-se na minha garganta, parecia que estava a desidratar e senti um sangue a correr nas veias – um sangue que não era meu – apostaria que era de um urso. Estava sentada no chão cercada por três vampiros, todos super perfeitos, mas o rapaz mais novo tinha um encanto especial.
- Estou a ficar cheia de sede, poderei ir caçar?
- Eu também tenho sede, mas não há lanches por perto. – O tal rapaz riu-se.
- Hum, eu sinto um coração por aqui. Claro que não é humano, mas sim, salvo erro, de um urso. Posso ir?
- Caças coisas dessas?
- Eu e a minha família somos vegetarianos, recusamo-nos a beber humanos. Deviam experimentar. Vêem os meus olhos? Não são vermelhos são dourados, devido a não beber sangue humano.
- Hum, interessante. – Referiu o rapaz mais novo – mas tenho de pedir autorização ao meu amo. Guardem dela que eu volto já.
Ao fundo estava Richard acompanhado por cinco vampiras e quando o rapaz se aproximou pararam de se rir.
- Sr.Richard, a Renesmee está a ficar com sede e a pedir autorização para ir caçar, visto que é ‘’vegetariana.’’ – Fez o gesto de aspas com as mãos.
- Charles, importavas de a acompanhar? Enquanto ela caçava tu não deixavas que ela fugisse.
- Com certeza, Senhor. – Charles dirigia-se agora a mim.
- Renesmee, irei te acompanhar.
- Eu ouvi. Vamos lá.
Tinha de admitir que com o Charles sentia que não corria perigo, sentia que ele também não queria estar ali e que isto também o assustava.
- Porque estás aqui? – Perguntei.
- Porque o Sr.Richard me mandou vigiar-te
- Não, porque estás a favor do Richard? O que te faz ficar?
- Tive uns certos problemas com os Volturi, e bem … o Richard utilizou isso a seu favor.
- Não gostas de aqui estar?
- Não.
Assim que vi o urso saltei para cima dele e quando dei por mim já tinha morto mais três ursos, estava cheia de sede que entretanto já saciara, Charles olhava para mim. Sentia-me perfeitamente limpa e sabia que o estava. Quando terminei dirigi-me a ele.
- Perfeitamente saciada. – Sorri-lhe.
- Quem me dera poder saciar assim.
- E podes, Charles. Todos nós podemos, não temos de ser monstros.
- Oh Renesmee, eu já sou muito velho e não me consigo habituar.
- Hum, quando o Carlisle chegar – se vier – poderás discutir isso com ele.
Dirigimo-nos até ao sitio de onde tínhamos saído e assim que o vi corri para os seus braços.
- JAKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! - As lágrimas escorriam-me pela face.
- Nessie! – Ele também chorava, agarrou-me a face e beijou-me com a máxima intensidade que podia.
Depois corri para a minha mãe.
-Mãe, oh mãe! Pensei que nunca mais vos ia voltar a ver.
- Estamos aqui, querida. Nunca te iríamos abandonar. Não tenhas medo, tudo irá correr bem.
- Renesmee, alguém te tratou mal?
- Oh, bem. Primeiro meteram-me numa carrinha e aí senti-me mal, mas aqui não, até conheci o Charles.
- Quem é o Charles? – O Jake estava com ciúmes? Ahahahahah, fantástico.
- O Charles é aquele vampiro – apontei para ele – ficou interessado na nossa alimentação, e talvez queria falar contigo, avô.
- Sim, Carlisle, é seguro. Vai apresentar-te.

Aviso

Olá a todos,
como veêm isto anda um bocadinho paradito ora eu como gosto de dar justificações - assim como gosto de as receber - venho justificar-me.
Eu estou no 9º ano, ora, as cenas são um bocado complicados, embora eu seja boa aluna -porque até gosto de me aplicar - até para mim as cenas se começam a tornar dificil - eu sei, eu sei, secundário ainda é muito mais hard, mas whatever- entretanto tenho uma bebe em casa com 3 semanas, o que me tira o tempo todo (sou a tia mais babad que se pode imaginar) e a inspiração até acaba por me faltar, daí não haver muitos capitulos.
Peço desculpa, primeiro por faltar a uma promessa - odeio quebrá-las, mas esta teve mesmo que ser - quando iniciei o blog prometi postar todos os dias - e não consigo. Portanto, as minha sinceras desculpas. De seguida, quero pedir desculpa pois sei que a qualidade não é muito boa, ma quero agradecer por todos o apoio que vocês, meninas, me dão.
Só gostava que comentassem mais.
A partir de agora tentarei postar todas as sextas e quartas - e sempre que puder.
Com todo o amor,
Rita.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Capitulo XXI

(Jacob)
Corri para casa dos Cullen desde que a Bella me ligara que tinha ficado preocupado. Bati à porta e a Esme– que se não fosse vampira diria que era a melhor pessoa do mundo – veio-me abrir a porta.
- Olá Jake. – Sorria-me, mas notava que estava tão preocupada quanto eu.
- Olá Esme. Já se sabe alguma coisa da Renesmee?
A Esme ia abrir a boca para falar quando entra o Edward e a Bella pela porta, notei pânico na sua face, depois muito rápida a Bella falou.
- O Richard ligou para o Edward, tem a Renesmee. Disse que ela se quis aliar a eles, mas como sabem, é mentira. Pediram para nos encontrar-mos com eles na fronteira do Canadá o mais rápido possível. Jake, se não quiseres ir, entendemos, não te diz respeito e não é na tua área.
- Bella?!? – Perguntei incrédulo – É meu dever ir, é meu dever proteger a minha Nessie, a minha namorada. – Pensei vagamente naquela noite na praia, percebi que Edward captara o meu pensamento e tentei por tudo escondê-lo mas ele descobriu.
- Jacob, eu acho que precisamos de falar. – Disse Edward lentamente e dirigimo-nos para a cozinha.
- Diz Edward.
- Não te vou repreender, sei a tua idade, eu sei que, por a Renesmee ser como é, também tem essas necessidades. Mas por favor, não penses muito nisso, é nojento!
- Vou me esforçar, desculpa lá. Foi sem intenção. Agora vou me por a caminho para o Canadá, se não te importas.
- Vamos todos, Jacob.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Capitulo XX

(Renesmee)


Debati-me forçosamente para sair dali, mas não conseguia. Chorava, esperava que a minha Tia conseguisse ver ou os Volturi ou o Richard. Pela janela conseguia ver que iam pelo menos mais 10 carrinhas atrás de nós, não sabiam quantas iam à frente. Presumi que todos fossem vampiros e tinha medo, será iriam conseguir resistir ao meu sangue?
A carrinha parou, e senti alguém dirigir-se à mala da carrinha. Tudo o que tinha tinha-me sido tirado, sem telemóvel, Ipod ou outro objecto qualquer. Sem contacto com as pessoas que mais amava. Abriram a mala, era Richard.
- Renesmee, telefonei aos teus pais, eles vêm a caminho.
- O que é que lhes disseste?
- A verdade.
- O que é que lhes disseste?
- Que tu te quiseste aliar a nós e que pedias por tudo que eles viessem cá ter.
- MENTIROSO! – Gritei. Não queria que eles se envolvessem numa luta, muito menos que o Jake viesse, que o Jake corresse perigo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Capitulo XIX

(Bella)
Depois de sair para ir caçar com o meu marido – passados dois anos ainda soava tão estranho – entrámos em casa e embora os vampiros não necessitassem de tomar banho, por vezes fazia-nos bem. Depois do banho, o Edward sentou-se no piano e tocou a minha música de adormecer, mas ele sabia que nem tudo estava bem comigo.
- Bella. – Acariciou-me a cara – que se passa, meu amor?
- Tenho medo, Edward.
- Nada de mal nos irá acontecer, juro.
- Talvez não, mas não consigo por sequer a hipótese de vos perder. Edward, a Renesmee? Ela sabe bem que esta semana às 17 horas devia estar em casa, vou mandar uma mensagem ao Jacob.
- Faz como quiseres, Bella.
Sabia que ele achava que eu estava a exagerar, que ela provavelmente estava com o Jacob, mas eu tinha um instinto, de mãe.
Para Renesmee
Meu amor, onde estás? Já passa das 17h, estás com o Jake?
Amo-te, mãe.
Sentia que tinha de enviar uma mensagem ao Jake também.
Para Jake
Estás com a Renesmee, Jacob? Amo-vos.
O Jacob ficou preocupado e ligou-me, eu sabia, acima de tudo, sentia que algo não estava bem com a minha filha.
O telemóvel tocou.
- Jacob, a Renesmee está contigo?
- Não, Bella. Eu tive de vir para a reserva e deixei no hospital para ir ter com o Carlisle. Experimenta ligar-lhe.
- Está bem, obrigada Jake.
- De nada, Bella. Assim que souberes alguma coisa, por favor diz-me. Amo-te.
- Está bem, também te amo, Jacob.
Virei-me para falar para o meu marido mas ele já estava a meu lado.
- É óbvio que ouviste tudo, vou ligar para o teu pai.
Marquei o número do Carlisle e aguardei, foi para a caixa de mensagens. Resolvi ligar para o hospital.
- Hospital de Forks, em que posso ser útil?
- Boa Tarde, fala a nora do Dt.º Carlisle Cullen, podia-lhe passar?
- Menina Isabella, penso que não será possível falar com ele agora, houve uma virose e isto está muito ocupado.
- É urgente. – Penso que meti medo à secretária com a minha autoridade, pelo que ela foi chamá-lo.
- Bella, o que se passa?
- Carlisle, a Renesmee está aí?
- Não, Bella. Porquê?
- Ainda não chegou a casa.
- Bem ela tinha ido a correr.
- Nós vamos ver se conseguimos cheirar alguma coisa e manter-nos atentos. Até logo
- Está bem, mas não se preocupem, de certo estará tudo bem. Talvez tenha ido caçar. Assim que tenham noticias, contactem-me.
Assim que desliguei o telefone eu e o Edward corremos até a casa de família – era assim apelidada – para avisar os outros membros da família. Entrámos e rapidamente todos se juntaram a nós – faltava o Emmet e a Rosalie e provavelmente andariam a estragar casas ….
- A Renesmee ainda não apareceu em casa e o Carlisle não a vê – foi a ultima pessoa a vê-la – desde as cinco e quinze. Já devia estar em casa e achamos melhor ir cheirar. Não consigo captar nenhum pensamento seu, pelo que ainda dificulta mais as coisas. Alice, mantém-te de olho sobre o Richard e os Volturi. Jasper, vens comigo e com a Bella procurar algum rasto. Esme, permaneces em casa, assim que o Carlisle voltar, por favor liguem-me logo, e tu, Alice, se tiveres noticias, já sabes. – Edward não pedia um favor, dava ordens e todos lhe obedecemos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capitulo XVIII

(Renesmee)


Quando acordei de manhã e me lembrei que tinha teste, apetecia-me ficar o dia inteiro na cama. Depois de me vestir fui ter com o meu avô, quando precisava de ir à escola era ele quem me levava. Costumávamos ir em silêncio, embora eu adorasse o meu avô não sabia o que lhe dizer, mas agora precisava que ele me esclarecer-se algumas coisas.
- Avô posso te perguntar uma coisa?
- Claro, querida, diz lá.
- Tens alguma ideia do que irá acontecer se não nos aliarmos a ninguém?
- Não. Teremos de tentar chegar a algum consenso, se não nos aliarmos ao Richard estaremos a aliar-nos aos Volturi, é complicado.
- Tenho medo, avô.
Ele olhou-me com os olhos mais doces do mundo e soube, naquele instante, que ele também tinha medo.
- Não tenhas, Nessie. Correrá tudo pelo melhor, agora preocupa-te com o teste.
Saí do carro do meu avô e entre no liceu de Forks, ali nunca me sentira confortável, estava no penúltimo ano e era um excelente aluna. Mas havia apenas uma coisa que me fazia querer estar ali, saber que depois do teste o Jake viria ter comigo …
O teste era fácil, quando faltava meia hora para sair já o tinha acabado, entreguei-o e saí. Pensei no que estaria o Jake a fazer agora e resolvi mandar-lhe uma mensagem.
Para Jake
Minha estrela brilhante, tenho saudades tuas! Já fiz o teste e correu bem, sempre vens ter comigo? Amo-te!
 Resolvi sentar-me num dos bancos de pedra da escola, sabia que dentro de meia hora estaria a chover e trazia a minha gabardina comigo. Enquanto estava sentada pensava em tudo, dentro de uma semana, de certo iríamos travar uma batalha, tinha medo. Pensava no Jake e nas saudades que tinha de o abraçar, de sentir os seus abdominais definidos, de quando os seus lábios se moldavam nos meus.
O parque de estacionamento estava nas minhas costas, e ouvia os carros passar. De repente, numa fracção de segundos, o Jake estava meu lado e a abraçar-me. Depois, num instante os seus lábios moldavam-se aos meus e sentia-me tão preenchida.
- Como te correu o teste? – Percebi que ele estava a tentar não falar do assunto de Richard.
- Bem, Jake.
- O que se passa, Nessie? – Prendeu-me as duas mãos.
- O que se passa, Jake? – Levantei-me e caminhei até ao carro dele. – O Richard vai voltar e vai fazer aliar-nos a ele, ou aos Volturi. Tenho medo, Jake, e tu perguntas-me o que se passa? Eu não me quero separar da minha família, mas especialmente, de ti. – Estava a chorar, entrámos no carro.
- Renesmee, eu nunca, nunca, iria deixar que alguém te fizesse mal, que alguém te tocasse com um único dedo! A tua família sabe o que faz e nunca iriam por a tua vida em perigo, agora temos de aguardar, meu amor. Estarei sempre do teu lado.
- Jake – Sussurrei e abracei-o. - Eu amo-te.
As lágrimas escorriam na minha cara, assim como o céu tinha a suas próprias lágrimas. Tinha medo. Mas eu sabia que, o Jake estaria, incondicionalmente, do meu lado, assim como a minha família. O Jake deixou-me no hospital e seguiu para a reserva, quando entrei no hospital o avô estava super ocupado pois havia uma virose que estava a atacar a maior parte das crianças de Forks.
- Hey, avô, dá para me levares a casa ou estás muito ocupado?
- Nessie, não podes ir a correr? É que esta virose vai me levar ainda muito tempo, não sei se conseguirei ir para casa cedo.
- Hum, está bem eu vou correr. – Abracei-o e saí do hospital.
Confesso que tinha medo, medo não de correr, mas para onde ia correr e de correr sem companhia.Faltava-me os meus pais, ou o Jake. Faltava-me alguém. Sentia-me sozinha. Pensei em mandar uma mensagem ao Jake, mas não ia deixar de correr sempre que estivesse sozinha, não ia deixar de correr, correr fazia-me bem e sentia-me tão bem. Era capaz de demorar 4 minutos a chegar a casa, enquanto de carro se demorava 10 a 15 minutos.
Á velocidade que corria o vento já não se sentia, no entanto, devido ao facto de ser semi-vampira, via na perfeição, nada turvo, tudo perfeito, como se estivesse parada.
Então, um vulto surgiu à minha frente, era sem duvida um vampiro.
Parou junto de mim, eu reconheci-o. Era Richard.
- Renesmee Cullen, ia mesmo agora a tua casa.
Fiquei sem saber o que dizer, mas lá me saí qualquer coisa.
- Sr. Richard. – Acenei com a cabeça.
- Bem, Renesmee, estas a tornar as coisas mais fáceis para mim, eu sei que vocês não se irão aliar a mim, mas se eu te levar, bem, será diferente…
- Como assim?
- Se eu te levar comigo a tua família será obrigada a aliar-se a mim. De certo não irão querer perder a sua aberração.
- Mas você não me irá levar. – Quando me ia preparar para correr mais três vultos juntaram-se a nós. Estava cercada.
- Querida, não me parece que te consigas safar. Anne, John, Bill, levem-na.
Senti-me arrastada, embora não me doesse muito fisicamente, sentia-me esgotada e não tardou até as lágrimas começarem a aparecer. Percebi rapidamente para onde me iriam levar, Volterra. Sabia também que muito provavelmente a minha família não me iria encontrar, a Alice não me conseguia ver. No entanto mantinha a esperança de que ela conseguisse ver o Richard, pelo menos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Capitulo XVII

(Renesmee)
A Alice entrou em casa e eu ainda estava aninhada nos braços dele, depois, assim que a vi, corri para ela e abracei-a.
- Olá Nessie, olá Jacob.
- Olá Alice – respondeu o Jacob.
- Alice, os pais ligaram mas acho que queriam falar contigo e com os avós, disseram para ligares para o número com que eles telefonaram.
- Hum, ok, vou já ligar-lhes.
- Nessie, eu vou até casa, o meu pai já deve estar farto de estar sozinho. Amo-te.
- Até já, Jake, também te amo.
O meu Jake saiu e eu subi as escadas para ir pintar um bocadinho, já fazia muito tempo que não pintava. Adorava pintar, sentia-me livre e sempre que tinha problemas, pintava, quando não os tinha pintava na mesma. A minha avó Esme adorava os meus quadros e decorava a sala com eles e por vezes pedia-me para fazer um para algum quarto. No quarto da casa da floresta tinha uma parece que era nada mais nada menos que um tela enorme onde pintava o que queria, estava por vezes cheia de rabiscos, mas um vez, num dos seus cantos tinha-me desenhado a mim com um lobo – o meu Jacob. Agora peguei na tinta azul escura e desenhei o céu, era de noite, com a tinta dourada fiz várias estrelas, e depois com essa mesma tinta desenhei uma estrela enorme, a minha estrela, o meu Jacob.
Entretanto oiço baterem à porta, só podia ser Alice.
- Entra, tia.
Ela entrou e não me parecia muito contente.
- Renesmee, meu amor, chegou a altura.
- De quê?
- O Richard está a viajar para aqui já se passaram os 4 meses, eu vi-o chegar.
- Quando? – Fiquei atormentada, preocupada, senti que uma tempestade se abatera sobre mim.
- Ele deve demorar cerca de uma semana, Renesmee. Os teus pais vêm amanhã para Forks.
- Mas o que é que ele quer?
- Quer-nos no seu exército.
A minha tia apercebeu-se da minha preocupação e tentou acalmar-me.
- Vai correr tudo bem, Renesmee. Agora, devias estudar um pouquinho, amanha tens teste e tens de ir ao liceu.
O teste, já nem me lembrava. Fui estudar um pouquinho e ouvi o Jasper, a Rose, o Emmet e os avós chegarem. Entretanto recebi uma mensagem.
De Jacob
Meu amor, a tua mãe já me contou as novidades, irá correr tudo bem, amanhã vou ter contigo ao liceu depois do teste. Amo-te.


Consegui postar hoje, espero que gostem !

domingo, 22 de novembro de 2009

Capitulo XVI

(Renesmee)
O telefone tocou e corri para ir atender.
- Estou. – Era a voz doce da minha mãe.
- Mãe?
- Oh, olá querida. Como estás?
- Hum, óptima, – lancei um olhar até ao Jake, ele era tão perfeito. – e vocês?
- Também, querida. Isto traz-me tantas recordações! Os teus avós, não estão aí?
- Hum, eles foram caçar, mãe. E a tia Alice deve estar a chegar com os Jasper, da Tia Rose e do Emmet não sei.
- Estás sozinha? – Percebi que ela quase entrava em pânico.
- Não, estou com o Jacob.
Suspirou.
- Ah, então depois quando eles chegarem diz-lhes para ligarem para este número.
- Ok, mãe.
- Adeus, meu amor. Amamos-te.
- Também vos amo.
Desliguei o telefone e corri para o Jake, aninhei-me nos seus braços e permanecemos assim.



Nao sei quando voltarei a postar, fui tia e tenho testes a semana inteira, mas vou tentar. Obrigada por tudo.
Com amor, Rita,

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Capitulo XV

(Renesmee) Acordei com o cheiro a maresia e o som do enrolar das ondas. Olhei para o lado e lá estava ele: o meu Jacob. Ainda tinha a mão presa na minha e tenho a certeza de que se fossemos humanos estaríamos cheios de frio. Ele acordou, era tão bom vê-lo acordar, senti-lo junto a mim.
- Bom Dia meu amor.
- Bom Dia pequenina, dormiste bem?
- Contigo a meu lado, estou sempre bem, e tu dormiste bem? – Beijei-o e pousei as minhas mãos sobre os seus abdominais bem definidos.
- Com uma princesa como tu ao lado, quem é que não dorme bem, Renesmee? Hum – encostou a sua boca no meu ouvido – amo-te.
- Também de amo, meu amor. Mas agora, se calhar convém ir para casa, não?
- Claro, querida.
Corremos até a casa dos meus avós, enquanto os meus pais estavam fora era lá que ficava. Quando entrámos em casa estava um bilhete perto da mesa de entrada.
«Querida Renesmee, eu e o teu avô fomos caçar, a Alice foi até Seattle mas deve chegar cedo. Pede ao Jake para ficar contigo, está bem? (Já agora, há comida humana no frigorifico, no caso de ele querer.) Beijinhos. Amamos-te, Esme e Carlisle.»
- Não é preciso me pedires, fazia tensões de cá ficar. E quanto à comida, bem vou aproveitar. – Piscou-me o olho.
- Hum, eu vou tomar banho. Queres vir ajudar-me? – Desafiei-o.
- Hum, aqui e agora, não, Renesmee. Não te demores.
- Volto já.
Depois de tomar banho e me arranjar conforme aquilo que achava que se adequava à temperatura da altura, umas calças , uma t-shirt e um casaco de malha, calcei as minhas all stars e desci para ir ter com o meu Jake. Quando cheguei estava ele sentado no sofá da sala a ver um jogo de basebol, sorriu para mim e eu sentei-me junto dele, enquanto ele me fazia festinhas no cabelo ;eu pensava como isto podia ser real, há menos de três anos eu estava a nascer e agora já aparentava ter 17 anos, era surreal.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Capitulo XIV

(Renesmee) Quando chegámos a La Push não havia, como era de esperar, ninguém na praia. O Jake sempre me tinha levado, desde que nascera, à praia, à noite para ver as estrelas. Divertíamo-nos imenso e ás vezes adormecíamos por ali, mas desta vez era diferente, desta vez ele ia como meu namorado, embora já namorássemos a alguns meses ainda não tínhamos ido à praia à noite. Portanto, agora isto soava demasiado romântico e, de certa forma, a ideia agradava-me. Ele estendeu a toalha preta na areia e deitámo-nos sobre ela. Ele passava os seus quentes dedos pelo meu corpo e eu arrepiava-me a cada toque seu. Olhava para o seu rosto e ele sorria-me. Permanecemos deitados debaixo do céu estrelado durante cerca de uma hora, depois lembrei-me da minha avó. Ela devia estar preocupada.
- Hey, Jake, acho que tenho de ir embora.
- Porquê?
- A Esme, a minha avó não sabe que eu vim para aqui, pensa que ainda estou no rio, deve estar preocupada.
- Ahahah, relaxa meu amor. A tua avó está avisada de que não irás dormir a casa. – Piscou-me o olho.
- Ela sabia? – Fiz uma careta e ele acenou com a cabeça. – Oh, melhor, então. Mas, não vou dormir a casa?
- Não me parece. Agora, olha para as estrelas, não são lindas? – E beijou-me o pescoço e depois envolveu os seus lábios nos meus enquanto me abraçava.
- Comparadas contigo, nem um bocadinho. Tu és a minha estrela, Jacob, a minha estrela brilhante. – Beijou-me.
Permanecemos deitados e depois sentámo-nos a observar o mar á nossa frente.
- Jake, e se fossemos nadar um bocadinho? – Comecei a despir a camisola e os calções.
- Renesmee Cullen! Não me tentes.
- Ahahah, estás com medo que seja mais rápida que tu a entrar na água, Black?
- Nem por sonhos! – Despiu a sua camisola e correu para a água, no entanto eu já estava dentro dela quando ele entrou.
- Hum, acho que te ganhei. – Sorri.
- Estás assim vestida, só assim. Como queres que resista? Depois é obvio que me ganhas!
- Já me viste 50 mil vezes assim, de soutien e cuecas e nunca perdeste, qual é o problema?
- O problema é que não estava só contigo e não pensava em ti desta forma, bem Nessie, tens de admitir que é tentador.
- Ah, mas só agora é que sabes isso? E quando andas sem camisola, Jake? Pensas que é fácil para mim? Pois, pois… é super tentador. – Brinquei com ele.
- Vou passar a ter mais atenção, juro. – E sorriu.
- NÃO! – Gritei. – É bom ver-te assim, pode ser tentador mas é bom.
Ele ria-se ás gargalhadas e depois num instante atirou-me para a água e abraçámo-nos no meio do mar.
- Se eu te disser que ficas lindo à luz da lua, não é novidade nenhuma, pois não?
- Hum, não. – Ri-me, o Jake tinha sempre tão bom humor e sabia sempre como me fazer rir. – Mas acho que nunca me tinhas dito. – Fez-me uma festa na cara.
- Ora, digo agora. – Acariciei-lhe a cara e beijei-o.
Permanecemos abraçados dentro do mar por um bom bocado e depois ele pegou em mim e levou-me para terra. Deitou-me sobre a toalha preta e deitou-se a meu lado, passou os dedos sobre todo o meu corpo, arrepiava-me.
- Amo-te Renesmee Cullen. – Sussurrou.
Esta tinha sido a primeira vez em que tinha feito amor com o meu Jacob, agora sim, nós pertencíamos um ao outro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Capitulo XIII

(Jacob) Apanhei todas as pétalas de rosas que precisava no jardim da casa do Sam e da Emily, pedi ajuda à Emily com os corações pois nunca tive muito jeito para artes plásticas. Falei com o Edward e perguntei que música me aconselhava e ele emprestou-me um CD, roubei uma tolha preta ao meu pai e segui para a floresta.
Montei todo o espaço do lado oposto a que ela viria e verifiquei milhares de vezes se aquilo estaria bem assim, agora só faltava mandar a mensagem. Decidi enviar o mais simples possível para que ela viesse logo a correr, encostei-me à árvore e esperei.
Assim que viu tudo, parou. Eu diria que ela quase tinha começado a chorar. Parecia analisar todos os pormenores e sorria, no entanto conservava na cara também algum espanto. Ri-me, ela ainda não se tinha apercebido da minha presença, assim que me viu, saltou o rio com toda a graciosidade que só uma vampira podia ter e correu até mim. Abraçou-me e beijámo-nos. Quando lhe perguntei se tinha gostado e ela me respondeu que tinha adorado, fiquei aliviado. Sabia que ela tinha gostado e eu também estava a gostar. Permanecemos em silêncio e eu sabia que ela me amava e sabia que ela sabia que eu a amava. Decidi no fim de tudo presenteá-la ainda mais, fomos caçar.
- És o melhor namorado do mundo!
- Não sejas tonta, merecias muito melhor.
- Não, Jake, tu és perfeito para mim, não havia ninguém melhor, sei que foste feito para mim. Eu sinto-o. Não o sentes, Jake?
- Sinto, Nessie. E amo-te muito.
- Eu também.
Fomos caçar, sabia que ela não estava muito sedenta pelo que ficamo-nos pelos leões da montanha. Ela caçava perfeitamente e não ficava nem um pouco suja. Transformei-me em humano sem ela ver e vesti uns calções que levava comigo.
- Hey, Jake, já em humano?
- Hum, bem, já estou servido. E tu, miúda?
- Também, então lobito, para onde vamos agora?
- Agora, vampira, vamos até La Push ver as estrelas, que me dizes? – Eu nem tinha dado conta de o tempo passar, estava completamente apaixonado, se não olhasse para o céu não sabia que já era de noite.
- Let’s go.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capitulo XII

Fevereiro














Março













Abril













Maio


(Renesmee)
Estávamos em Maio e tudo corria pelo melhor, eu e o Jake estávamos no auge do nosso namoro, passávamos alguns dias em La Push, mas a maior parte dos dias era passada em minha casa, na floresta. O Charlie andava mais feliz e passava a maior parte dos dias em casa da Sue com ela e com o Seth, a Leah tinha ido estudar para fora, bem, na verdade, andava apenas a vaguear por alguns sítios, aproveitara para conhecer a Europa, mas disto só sabia eu, o Jake e o Seth. A minha mãe e o meu pai estavam neste momento na Ilha Esme a fazer uma segunda lua-de-mel, voltariam dentro de uma semana e eu estava a cargo da Esme. Ás vezes gostava de ir ao hospital com o meu avô, embora fosse um sítio onde houvesse muito sangue, eu já me sabia controlar, mas continuava a admirar o meu avô por já não sentir sequer o desejo.
Andava no liceu de Forks e não tinha lá nenhum amigo, de vez em quando o Jake ia lá ter comigo mas era difícil pois ele andava noutro liceu, o de Quillete.
Agora, enquanto estava no meu quarto deitada sobre a cama a sentir o aroma das flores que desabrochavam, a ouvir o rio a correr, pensava em Jacob, ainda não acreditava, passados 4 meses que fosse possível namorar com ele. Quando íamos à praia todas as raparigas se derretiam por ele, mas eu sabia que só eu o tinha e que ele era só meu, o meu lobo. A última vez que o vira fora ontem e já tinha saudades dele, entretanto recebo uma mensagem.
De Jacob
Vem ter ao rio, amo-te.
Ao rio? Parecia estranho, mas sabia que com o Jake não havia problema nenhum, desci e avisei a minha avó.
- Hum, avó, vou ter com o Jake ao rio, está bem? Até logo.
- Até logo, querida. Divirtam-se.
A minha avó esboçou um sorriso e diria que se não fosse vampira era mesmo um anjo. Corri até ao rio o mais depressa que pude, tinha o coração aos pulos, não aguentava surpresas. Quando cheguei, parei de espanto. O Jake tinha estendido uma toalha preta coberta de pétalas de rosas vermelhas na relva. O chão estava cheio de corações e havia um rádio que reproduzia uma sinfonia calmante que acompanhava o som da água a correr no rio. Ele estava encostado a uma árvore a rir-se da minha reacção, eu tinha ficado completamente imóvel e quase chorei. Saltei para a outra margem do rio e corri para o ir abraçar. Abracei-o, beijei-o. Os seus lábios carnudos moldavam-se nos meus, as suas mãos apertavam a minha cintura e eu sentia-me nas nuvens.
- Gostaste, Renesmee?
- Jake, eu … adorei. Obrigada, mas porquê tudo isto? É alguma data importante?
- Não, meu amor. Mas decidi agradecer-te por tudo, eu amo-te muito, Nessie.
- Eu também te amo, Jake.
Sentámo-nos na toalha preta coberta de pétalas de rosa, depois ele deitou-se e eu deitei a minha cara em cima do peito dele. Ficámos assim horas a ouvir aquela música, e a olhar para a natureza. Calados com a certeza de que nos amávamos. Cheguei-me para cima e percorri o seu corpo com um dedo. Depois encostei os meus lábios nos seus e beijámo-nos durante tanto tempo. Sentei-me ao lado dele e ele sussurrou-me ao ouvido “amo-te”, arrepiei-me.
Olá Isabella, até agora tenho 17 capitulos eitos e ainda nem devo ir a metade da história, ahahahah. Eu tenho um grande cdefeito, enrolo demais :p

domingo, 15 de novembro de 2009

é bom saber que há mais gente a seguir o blog.
Obrigada !
era para teer publicado mais cedo, mas tenho andando doente.
Obrigada por tudo.
Com amor,
Rita.

Capitulo XI

Capitulo XI


(Renesmee)
Tinha saudades do Jake e resolvi mandar-lhe uma mensagem a perguntar se hoje à noite queria ir ter à minha casa. Recebi uma mensagem.
De Jacob
Meu amor, já estou com a tua família na clareira, a minha irmã partiu mais cedo e o meu pai foi para casa da Sue. Amo-te.
Fiquei contente por saber que iria estar com ele, corremos até a clareira onde já estava toda a gente. A tia Rosalie veio ter connosco e explicou-nos as equipas, eu quis ficar de fora e ajudar a minha avó a arbitrar assim como o Jake.
- Renesmee, amanha queres ir até La Push?
- Sim, mas vamos ficar todos molhados.
- A tua tia disse que amanhã não ia chover.
- Sim, vamos, então. Hoje vi a minha avó, sabias? Ela é mesmo querida, Jake. E convidou-nos para irmos até Phoenix, sei que mexeu com a minha mãe, mas penso que não deveremos ir, o sol.
- A Renée estava boa, querida? Foi a primeira vez que a viste, não foi? Um dia levo-te a Phoenix, Nessie.
- Levas? – Ele acenou com a cabeça. – Mesmo? Olha que eu lembro-me, não te safas.
O Jake beijou-me e levou-me mais uma vez ao céu, vi as estrelas, estive com elas. Mas ainda não estava habituada a beijá-lo, muito menos com a minha família por perto. Sentamo-nos no chão e encostei a minha cabeça nas suas pernas e ele fez-me festinhas. A equipa do meu pai estava a ganhar e a equipa da tia Rosalie a perder e ela odiava perder.
Quando acabou o jogo de futebol, resolvemos ir caçar. O Jake foi connosco embora eu soubesse que ele preferia comida de humano.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Capitulo X

(Bella)


Assim que vi a minha mãe corri tal como uma criança para ela. Já não a via desde o meu casamento, para vampiros não parecia muito tempo, mas para humanos era muito. A família estava reunida, tinha o maior amor da minha vida: Edward. A minha filha e os meus pais. Estava feliz.
- Mãe, esta é a Renesmee que finalmente conheces.
- Olá avó. – A minha filha abraçou a minha mãe e deu dois beijinhos ao Phil. Sempre me orgulhei de a Renesmee sempre ser tão bem educada. A minha mãe ficou espantada de como ela era crescida, pois dissemos-lhe que a Renesmee tinha 13 anos quando a adoptamos, logo teria 15 anos agora.
- Oh minha querida. Estás tão diferente? Mas que raio te fizeram? Se não fosse esse cabelo e essas tuas feições próprias, nem diria que és minha filha. E a Renesmee, é adoptada, mas passava como tua filha! Oh querida, tinha tantas saudades. – Ela chorava e abraçava-me. Eu sabia que se fosse humana já tinha um rio à minha volta. Olhei para Edward e ele permanecia tão quieto, tão perfeito. Mesmo depois da minha transformação continuava a achar que não o merecia, que ele era bom demais para mim, mas tinha a certeza de que era comigo que ele queria estar. Pensei em tantas coisas num instante, quando se era vampira tinha-se tanto tempo para pensar, e para os humanos passava tão pouco tempo.
- Oh mãe, eu também tinha tantas saudades. Mas porque vieste a Forks sem me avisares? Podias ter ficado em minha casa escusavas de ter incomodado o Cha… o pai. Não achas? Queres ficar em minha casa? – Lancei um olhar rápido ao Edward para ver se não havia problema, ele acenou com a cabeça.
- Não querida, obrigada. Nós partimos já amanhã e iremos dormir num hotel. Vim mesmo só para te ver, o Phil amanhã tem jogo. Queria fazer-te um convite, querida. De certo que a Renesmee não conhece as praias do Arizona, porque não vais lá com o Edward e com ela? Sabes que temos sítio para todos. Por favor, querida, peço-te. Tenho tantas saudades tuas.
- Isso logo se vê, mamã. Deves estar com fome, vou fazer o almoço.
- Não, querida, eu preparei o almoço hoje.
- Oh, obrigada mãe.
Almoçámos, bem eu o Edward fingimos que almoçámos e a Renesmee fez um esforço para comer comida humana, e depois de muita conversa o Edward recebe um telefonema da Alice a perguntar onde estávamos porque eles já estavam à nossa espera para irmos jogar basebol. O Edward disse que a Renée estava em Forks e assim que ela ouviu dizer o seu nome replicou logo.
- Querida, diz ao Edward que eu não poderei ficar com vocês à tarde pois estou muito cansada, portanto de tinham alguma coisa combinada, não desmarquem.
Despedi-me da minha mãe com muitos abraços e beijinhos, disse-lhe que ia tentar ir a Phoenix e segui com a Renesmee e o Edward para a clareira, a clareira onde tinha visto pela primeira vez o James.
Catarina, obrigada por todo o amor e dedicação, eu vou continuar a publicar, mas não com tanta frequencia, pois és a unica seguidora desta fan fik, o que me intristece, sim. Hoje irei publicar um capitulo e depois, talvez só no fim de semana ou até depois.
Beijinhos e lamento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Capitulo IX

(Renesmee)

«Sim, Renesmee, eu quero que sejas minha namorada.», Estas palavras ainda não pararam de soar na minha cabeça. O meu Jake, o meu melhor amigo, agora é meu namorado. Tinha de ir falar com a minha mãe e, nem queria pensar na tia Rose … Dirigi-me ao quarto da minha mãe, ela estava a ouvir a canção que o meu pai lhe compusera enquanto ela ainda era humana, a musica era muito bonita e o meu pai costumava tocá-la na sala.
Bati à porta.
- Mãe, posso entrar?
- Claro meu amor. Entra. – Pôs a música em pausa e sentou-se, não que ela precisasse de estar sentada, mas sim porque era um hábito que já tinha adquirido. Eu sentei-me também.
- Mãe, venho falar contigo em relação ao Jake. Bem …
- Eu já sei, meu amor. Vocês namoram. – Sorriu. – Parabéns.
- Obrigada mãe. Não te importas, pois não?
- Se eu me importo? É a melhor coisa que me podia acontecer, eu sei o quanto o Jake te ama, meu amor.
- Oh, obrigada mãe. Hum, onde está a Zafrina?
- Bem, ela quis ir caçar com a Tia Alice e o Tio Jasper.
- Eles foram caçar humanos?!?
- Não, minha querida, a Zafrina está a tentar ser como nós, vegetariana. – sorriu-me.
- Oh, ainda bem, mamã. Mãe, não tens medo do Richard?
- O meu maior medo é perder-te a ti e ao teu pai, em relação ao Richard acho que não há nada a temer, meu amor, o teu avô sabe o que faz.
- Eu amo-te, mamã.
- Eu também te amo, meu amor.
Encostei a minha cabeça no seu peito e deixei me adormecer naquele mundo mágico que cheirava a alecrins e flores do campo.
Quando acordei já estava no meu quarto e ouviam-se passos agitados no corredor. Conseguia ouvir a tia Alice a escolher a sua própria roupa e a da minha mãe. Levantei-me e fui ter com elas.
- Bom dia. O que se passa, porque é que está tudo agitado?
- Bom dia, querida. As tuas roupas já estão de cima do teu sofá no quarto. Hoje é domingo, dia de estares com o Charlie. – Disse a minha tia.
- Sim, mas há tanta agitação por causa disso? Vocês, vampiros, costumam ser silenciosos.
- Renesmee, vai-te vestir. Á tarde também vamos jogar basebol, ok? Por isso é que está tudo tão entusiasmado. – A minha mãe parecia enervada.
- Hoje está a fazer trovoada? Que porcaria.
Fui me vestir, a tia Alice sempre que ia ter com o Charlie punha-me com um ar mais colegial. Desta vez levava uma saia de xadrez com uma camisa e pólo. Hum, sapatinhos de vela, não gostava nada, mas pronto. Achava absolutamente desnecessário estar a vestir-me, supostamente, super quentinha se não tinha frio. Vesti-me rapidamente, passei pelo meu pai e dei-lhe um abraço. Quando liguei o telemóvel tinha 3 mensagens.
De Jacob
Nessie, hoje não posso ir até aí. A minha irmã está em casa e quer estar comigo, espero que compreendas. Amo-te.

De Jacob
Espero que não fiques chateada, amanhã passo o dia contigo, está bem? Diz qualquer coisa quando acordares. Amo-te muito.

De Renée
Olá querida. A tua mãe tem estado incontactável e precisava de falar com ela, podes lhe pedir para me ligar? Estou em Phoenix e estive a ver vídeos dela em pequenina, tenho saudades dela.
Um beijo enorme,
Avó.

Enviei uma mensagem ao Jake.

Para Jacob
Não tem problema, hoje também é dia de estar com o Charlie. Depois vou jogar basebol com a família. Espero mesmo que amanhã passes o dia comigo, não te safas. Amo-te.

Fui ter com a mãe e com o pai para lhes dizer que a avó Renée tinha mandado mensagem, eles estavam sozinhos na sala e o meu pai tocava canções para a minha mãe, admirava tanto a paixão deles.
- Mãe. – Interrompi a musica e chamei-a.
- Diz querida. – A sua voz era sempre tão … perfeita. Lembrava o campo e se tivesse sabor diria que sabia a mel.
- A avó Renée mandou-me uma mensagem, dizia que tu tinhas estado incontactável e que precisava de falar contigo. Está em Phoenix e esteve a ver vídeos de quando eras pequenina. Tem saudades tuas. Penso que lhe deverias telefonar.
Desde a sua transformação a minha mãe ainda não tinha estado fisicamente com a minha avó, dissera-lhe que tinha feito uma operação que tinha sido necessária e que a sua voz se tinha modificado. Em relação a mim, sou adoptada e muito avançada para a minha idade. Um dia gostava de a conhecer pessoalmente, mas não podemos ir a Phoenix pois é um lugar extremamente solarengo.
- Está bem, querida. Obrigada. Ligar-lhe-ei mais tarde. Vamos embora?
- Vamos. Ah, pai, podias pedir à tia que me deixasse escolher a minha roupa? É que … não pareço muito uma rapariga de 16 anos com esta roupa e não gosto nada de sapatos à vela.
- Ahahahah. Querida, sabes como é a tua tia, não há nada a fazer, mas vou tentar dar uma ajuda.
Saímos de casa e fomos no Volvo do meu pai. A chuva fazia-se sentir em força nos vidros do carro, e pelo que se via nas pessoas, estava frio. Quando chagámos a casa do avô Charlie ele estava no alpendre à nossa espera. Havia mais um carro estacionado que nunca tinha visto por ali.
- Edward, quem é?
- Uma surpresa. – O meu pai sorriu e eu percebi imediatamente do que se tratava.
A minha avó sabia que todos os domingos estávamos com o avô Charlie e hoje tinha-me mandado a mensagem o que era estranho pois sempre que queria falar connosco telefonava para a minha mãe.
Entrámos em casa.
- Olá avô, como estás? – Dei-lhe dois beijinhos e entrei em casa. A minha avó era bonita, muito até. Nada comparado com a Esme, mas para humana era realmente bonita.
- MÃE? Oh mãe. – A minha mãe correu para a minha avó e abraçou-a.
- Querida, oh meu deus. – Levou as mãos à cabeça. – Estás tão diferente! Estás mais magra, não tens comido? E estás gelada, não tens frio?
Eu e o meu pai rimo-nos baixo, tinha uma certa ironia. A minha mãe também deixou escapar uma gargalhada e disse.
- Sim, mãe, eu tenho comido. Está descansada.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Capitulo VIII

(Jacob)
Transformei-me e reuni-me com a alcateia, tentei ao máximo não pensar na Renesmee, mas sabia que a Leah estaria sempre à escuta. Afastei todos os pensamentos da cabeça, e transmiti o importante.
Bom Dia, como sabem tivemos visitas de dois vampiros, um dos quais ainda está em casa dos Cullens. Bem, o que tenho de transmitir é o seguinte, um vampiro chamado Richard está a tentar acabar com o poder dos Volturi e formar o seu próprio exército. O seu inicial plano era levar a Renesmee, como sabem, o que acabou por não acontecer, pois ele não viu nada na Nessie que lhe despertasse. O que interessa é que daqui por 4 meses ele deverá voltar. Tenham cuidado. Assim que souber de novidades aviso.
Hei, Jake, espera.
– O que é que esta queria agora?
Diz, Leah.
O que se passa contigo? Agora já só te transformas quando tens novidades e já nem vens visitar-nos a La Push. O teu pai deve ter saudades, não achas? A tua vida agora é só a Renesmee.
E o que tens a ver com isso, Leah? Bem, eu tenho de ir embora.
Adeus Jacob. Vê se apareces.
Dirigi-me até a casa dos Cullens, não sabia bem como reagir a tudo isto. Primeiro, tinha de falar com a Nessie para decidir o que iria fazer. Não a queria fazer sofrer, e queria-a ter nos meus braços, tal e qual como em bebé.
- Jake, precisamos de falar. – Nessie deu-me um abraço e subimos.
- Renesmee …
- Não, Jake, vais me deixar falar. – Acenei com a cabeça. – Jake, é assim, tu sabes que eu sempre gostei muito de ti, mesmo antes de nascer, gostei de ti enquanto estava na barriga da minha mãe. Jacob, o que se passou ontem, se quiseres eu esqueço. Para mim foi importante e maravilhoso, eu amo-te. A partir de agora és tu que escolhes, como me queres ter na tua vida. Se queres que eu seja tua melhor amiga, ou algo mais... Se não quiseres, eu compreendo e não nos irá afectar, prometo.
- Nessie…
- Diz, não tenhas medo de me magoar.
- Bem, depende de aquilo que achares que é magoar-te. Ia escolher a segunda opção. Sim, Renesmee, eu quero que sejas minha namorada, mas se achas que assim te estou a magoar. – e riu-me.
Depois, aproximei-me dela e envolvi-lhe a cintura com as minhas quentes mãos, ela agarrou-me a face e beijámo-nos, sabia que íamos ficar sempre juntos, para sempre.

Capitulo VII

Capitulo VII

(Renesmee)

Quando saí do meu quarto e me reuni com toda a minha família a primeira coisa que vi foi o meu tio Emmet desfazer-se em risinhos. Suspeitei logo que a conversa iria ser sobre mim e o Jake. Sentei-me no sofá seguida por Jacob, o sofá ficava em frente a todos os outros, para que todos os que nos falassem, falassem de frente.
- Renesmee, querida, dormiste bem?
- Bom dia, pai. Sim, dormi bem. E tu, passaste bem a noite?
- Passei sim, querida. Mas penso que tens algo para nos contar, meu amor.
- Pai, não sejas assim, gostavas de quando o avô Charlie te interrogava? Ah, bem me pareceu. Quando tiver algo a dizer, direi. Além de que tu não precisas de saber nada, lês-me a mente e sabes tudo, não é?
- Renesmee! Não sejas assim com o teu pai. – A minha mãe por muito que quisesse soar a severa nunca conseguia, a sua voz era sempre doce.
- Hum, será que me podiam deixar a sós com a minha filha? Jake, se calhar seria melhor ires avisar a alcateia do que se passou, não?
- Sim, é melhor. Adeus, Nessie. – e esboçou o sorriso que eu mais gostava.
- Até logo, Jake. – E pisquei-lhe o olho.
Todos saíram da sala e fiquei só eu e o meu pai, ele estava com uma expressão calma mas sabia que a qualquer momento podia ficar rígido.
- Renesmee, tudo o que te vou dizer é verdade e quero que leves isto a sério. De acordo? – Acenei com a cabeça. – Bem, quando me apaixonei pela tua mãe ela tinha mais ou menos a tua idade, e como sabes, nunca lhe consegui ler a mente. Como sabes também, eu sempre entrei á socapa, pela janela para que o teu avô Charlie nunca desconfiasse de nada. E percebo a tua paixão pelo Jake e sempre soube que estavam destinados. Mas, meu amor, não queiras avançar muito depressa, está bem? Vais viver eternamente, assim como o Jacob. Quero que saibas que apoio o vosso namoro, mas por favor não saias de casa, nem queiras ir viver com ele. Não leves isto demasiado a sério, na adolescência é normal apaixonares-te. Daqui a mais ou menos 2 anos terás 27 anos, serás fisicamente mais velha que eu, mas ficarás eternamente nessa idade. Mas eu sei que o Jacob ficará sempre do teu lado. Não me abandones nem a mim, nem à tua mãe. Por favor, Renesmee.
- Pai, que história é essa? Eu NUNCA vos iria abandonar, NUNCA. Mesmo que me casasse com o Jake, o que não irá acontecer brevemente eu nunca me separaria de vocês. Obrigada por me deixares namorar com o Jacob, mas pai, eu não sei se ele quer isso. O que se passou ontem, foi … bem, foi maravilhoso, para mim. Para ele não sei. Não sei se ele tenciona ficar comigo. E, por favor, pai, não fales com ele.
- Renesmee, meu amor, o Jake ama-te muito. Tenho a certeza que se falarem sobre isto ele te irá pedir em namoro. E já que pedes tanto, não irei falar com ele, mas por favor, e agora peço-te eu, vai falar com a tua mãe.
- Ok, pai. Já agora pede ao tio Emmet para parar de se rir. Até já.
- Até já, meu amor.

Pedido de desculpas.

Em primeiro de tudo, obrigada por visitarem é sempre bom saber que há alguém a ver, no entanto, gostava que comentassem mais, que aderissem mais, por favor.
Depois, queria dizer que peço IMENSAS desculpas por não actualizar sempre o blog, mas como vocês, tenho testes e trabalhos e nao sempre é possivel. Hoje irei publicar 2 capitulos.
Beijinhos e comentem.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Capitulo VI

(Renesmee)

Jacob acabou por ficar comigo essa noite. Dormimos em casa dos meus avós, no meu quarto, como sempre. No entanto, durante esta noite senti uma tensão que nunca tinha sentido antes, parecia que controlávamos tudo o que fazíamos. Não nos abraçámos nem nos rimos, permanecemos em silêncio, enquanto ele trincava as pipocas. Rompi o silêncio.
- Ei, Jake, que se passa? Estás estranho. – Aproximei-me dele, encostei a minha mão na sua e fiz-lhe festinhas.
- Nada, Nessie. Estava só a pensar, desculpa.
- A pensar em quê?
- Nada. – Não gostava quando ele fazia aquilo, quando me escondia coisas, sempre lhe contei tudo.
- Passa-se alguma coisa, conheço-te desde que nasci, melhor, conheço-te antes de nascer, são dois anos, mas conta como 16. O que se passa? Jake, és o meu melhor amigo, sabes que me podes contar tudo.
- Oh Renesmee, não irias entender. – Pôs-se de pé.
- Iria sim, Jake. Eu entendo tudo, e estou certa de que me poderias explicar, também.
- Como te hei-de dizer … não suporto a ideia de alguém te tocar sequer, de alguém te beijar ou abraçar. E sinto que não tenho esse direito. - Suspirou. -Hoje à tarde quando fomos à praia, todos os rapazes olhavam para ti, e todos te desejavam. Só de pensar nessa ideia … De alguém te tocar. Desculpa, não tenho este direito. Queres que me vá embora?
Não conseguia entender a mensagem que ele me pretendia transmitir, se isto era conversa de irmão mais velho, ou se ele sentia alguma coisa por mim.
- Jake… – acariciei-lhe a mão. – Jake, não vais nada embora. Tudo o que tu dizes, eu digo-to a ti. Eu também não suporto a ideia de ver alguém envolto nos teus braços. Sei, também sei, que todas as raparigas te desejam, que todas davam tudo para te abraçar, para te beijar. Eu já não sou um bebé, Jacob, e também já tenho sentimentos de verdade. Sentimentos de paixão. Eu amo-te Jacob Black.
- Eu amo-te Renesmee Cullen.
E abraçou-me. Aproximou a sua boca da minha e senti o seu doce aroma. O beijo, o meu primeiro beijo. Os seus lábios carnudos a tocarem nos meus, as suas mãos agarradas ao meu cabelo, as minhas mãos no seu cabelo a tremerem, e as lágrimas no meu rosto.
- Renesmee, estás bem?
- Estou, Jake, estou mais que bem. Amo-te.
- Renesmee, vamos parar, por favor.
- Porquê? Não estás a gostar? - a minha voz revelava o desilusão, pensava que ele tinha gostado ...
- Estou, meu amor. Mas, hum, estamos em casa dos teus avós … o teu pai lê mentes e todos eles ouvem na perfeição. Não achas melhor pararmos? – E deu sonoras gargalhadas.
- Tens razão. Jake, amo-te, nunca me deixes. - Ri-me.
- Nunca te deixo, prometo.
Foi o dia mais feliz da minha vida, sabia que amanha de manhã teria de ouvir o meu pai e o resto da família, e que provavelmente seria a ultima vez que estaria sozinha com o Jake no um quarto, e portanto queria aproveitá-lo pela ultima vez, encostei a minha cara no seu peito e dormi como um anjo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Capitulo V

(Renesmee)

Assim que vi a Zafrina deu-me uma vontade enorme de correr e abraça-la e foi isso que fiz. Lembrei-me de quando eu era mais pequenina, há cerca de 2 anos e ela me mostrava imagens. Ela correspondeu ao meu abraço.
- Oh Renesmee, estás tão diferente. Há dois anos estiveste no meu colo, DOIS ANOS! Santo deus.
- Hum, toda a gente me diz isso. Zafrina, como é óbvio ouvi a conversa lá em cima. Como é que esse tal Richard pensa que o posso ajudar?
- Pois, isso nem ele sabe. Penso que inicialmente ele só quererá conhecer-te e avaliar como te pode utilizar. Não sei. Alice, consegues prever o tempo que demorará a chegar?
Todos olhamos para Alice e ela estava apavorada.
- Ele. Já. Está. Aqui. Vai tocar á campainha… Agora.
E ele tocou mesmo à campainha, todos ouviam o meu coração bater, cada vez mais depressa, mais e mais e mais. Apertei a mão a Jacob, era agora.
- Boa Noite, sou o Carlisle em que posso ajudá-lo?
- Boa Noite, Carlisle. Desejava falar com a sua neta, a Renesmee. O meu nome é Richard e venho de Inglaterra.
Carlisle convidou Richard a entrar e eu e Jacob permanecíamos o mais atrás possível.
- Esta é a minha família, a minha mulher Esme e os meus filhos Edward, Rosalie e Alice com os respectivos companheiros Bella, Emmet e Jasper. Aquela é a minha neta Renesmee e o seu melhor amigo Jacob.
- Prazer. – Dissemos todos em uníssono. – A Zafrina sei que já conheces. – Disse Carlisle.
- É um prazer conhecer a tua família, velho amigo Carlisle, de certo não te lembras de mim mas fiz parte dos Volturi antes de ti. Tenho a certeza que a Zafrina já vos contou a minha história mas gostaria de voltar a contá-la. Tenho a certeza de que a Renesmee me poderia ajudar. – O meu pai franziu o sobrolho.
- Estamos todos de ouvidos para te ouvir, amigo.
- Muito bem, sou o vampiro mais velho do mundo, sempre fui de Inglaterra e foi lá que me tornei vampiro, mas assim como tu, meu caro Carlisle, quando descobri no que me tinha tornado tentei matar-me de várias formas, não chegando a abdicar do sangue humano como tu. Cheguei a Volterra, por acaso, passado umas décadas e encontrei o Aro, o Marcus e o Caius. Expliquei-lhes a minha história e soube que realmente mais velho que eles várias centenas de anos. O Aro disse-me desde sempre que eu seria o pódio, e que os Volturi sem mim não existiam, o que ele não sabia, nem eu era que eu tinha um dom: o dom da verdade; cada vez que a verdade não é dita, eu sei-o, cada vez que algo não me é dito por completo, eu sei-o. Tu, meu caro, não me disseste que o melhor amigo da tua neta era um lobo, mas eu soube-o, não me disseste que estavam com medo, mas eu soube-o, assim como sei os dons encantadores que a tua família possui. Bem, voltando á história, o Aro sempre me dissera que eu ficaria no pódio, mas eu sempre soube que não e sempre gostei de justiças. Se eles não me tivessem mentido, talvez agora não estivesse aqui, meu caro, mas estou, pela mentira, pela farsa, passado tantas centenas de anos. Gostaria que a tua neta e a tua família me ajudassem a derrotá-los.
- Senhor Richard, com todo o devido respeito, não sei como o poderemos ajudar eu não sou dotada de nenhum poder e não sei lutar, portanto… – disse eu com pouca certeza se estaria a ajudar ou piorar as coisas.
- O que a minha neta quer dizer, meu caro, é que não sabemos como te poderemos ajudar, visto que nunca derrotámos literalmente os Volturi e que não somos adeptos de guerras.
- Eu sei, e não quero de maneira nenhuma causar problemas. Só vos queria contar a minha história, um dia irei precisar de vocês ou vocês de mim. Carlisle, Zafrina. Até Breve meu amigos.
Não percebi esta história, e não me cheirou nada bem. Estava ansiosa para que Richard se fosse embora, assim o meu pai poderia esclarecer-nos a todos. Assim que Richard saiu todos ficámos em silêncio, mas eu resolvi rompê-lo.
- Alguém me explica o que se passou? Pai, podes nos dizer quais os seus planos e o porquê da súbita mudança de ideias?
- Querida, como sabes não era este o seu plano. Ele estava á espera de ver outra coisa em ti, assim que viu que eras semi-humana, semi-vampira, desistiu do seu plano. Pensa, no entanto, que se envolver numa luta com os Volturi estaremos do seu lado. Ele planeia fazer o seu próprio exército e derrotar o dos Volturi e quer que nós sejamos seus aliados. Planeia voltar em breve, daqui por 4 meses teremos novamente a sua companhia. Esforçou-se bastante para não pensar em mais nada, pois como ele disse, sabia o meu dom, e quando a Alice pensava que a Zafrina vinha acompanhada era ele que vinha a correr, seguiu o seu rasto até aqui.
- Vamos lutar contra os Volturi? Fixe. – O meu tio Emmet adorava lutas.
- Emmet! Não iremos lutar contra nem a favor de ninguém. Não nos iremos envolver numa luta que não é nossa. – Disse Carlisle.

domingo, 1 de novembro de 2009

Capitulo IV

(Bella)
Já se passou algum tempo desde a minha transformação, cerca de 2 anos, a Renesmee para todos os efeitos já é uma adolescente e aparenta ter 16 anos. A vida corria pelo melhor até agora. Eu e o Edward demos as mãos assim que ouvimos o toque da campainha, o Carlisle foi abrir.
- Oh Zafrina! Que bom que é voltar a ver-te, vejo que a Senna e a Kachiri não vieram contigo. – Disse Carlisle.
- Saudações amigo. Sim, vim sozinha por questões de força maior.
Ela entrou e a porta fechou-se, não vinha como a Alice previra acompanhada. Graças a Deus. Cumprimentou-nos a todos e a seguir prosseguiu o seu discurso.
- Quem me dera poder vir acompanhada e melhor, quem me dera não vir. Suponho que a Alice já tinha visto o que se passa e senti o odor dos lobos, portanto … bem venho-vos contar o que já sabem. Um nómada que se chama Richard anda a tentar encontrar a Renesmee para poder acabar com os Volturi. O Richard provém de Inglaterra e diz que o trono é direito dele. Aviso-vos ele só acaba isto quando derrotar os Volturi, se vocês não se tornarem seu aliado, não sei que poderá acontecer, mas boa coisa não será. Permanecerei aqui até ele chegar e até ele partir. As minhas companheiras não vieram, pois não achamos que seria necessário chegar a esse ponto, é obvio que se for preciso, ajudaremos. Lamentamos muito esta situação, Cullens.
- A culpa não é vossa, cara Zafrina. Obrigada pela tua companhia, será de certo muita valiosa. – Disse amavelmente o Carlisle.
- Bella, Edward, onde está a Renesmee? Gostava muito de a voltar a ver.
- Hum, bem ela está lá em cima com o Jacob. Vou chamá-la.
Zafrina sempre foi uma pessoa amável, melhor uma vampira amável. Renesmee sempre gostara muito dela e sempre me perguntou por ela. Dirigi-me até lá em cima.
- Renesmee, querida, a Zafrina está lá em baixo e gostaria de te ver.
- Só lá está a Zafrina, mãe?
- Sim, claro que sim.
- Então, anda Jake.

sábado, 31 de outubro de 2009

Capitulo III

(Renesmee)
Tudo isto soava a estranho, a vinda inesperada de Zafrina, o cheiro desconhecido em Seattle. Na verdade, confesso que tinha medo, não sabendo do quê, mas tinha medo. Sabia que não vinha aí boa coisa. Entretanto, já tínhamos chegado a casa e a tia Rose e o Tio Em estavam no jardim sentados a jogarem ás cartas.
- Olá tios. – Disse amavelmente.
- Renesmee. – Disse Rosalie a sorrir. – Pelo que sei os teus pais foram caçar hoje, e penso que não devias ficar com o rafeiro.
- Rose! – Disse Emmet baixinho.
- Por acaso, loura, a Renesmee hoje não poderá mesmo ficar comigo pois tenho de falar com a Alice sobre um novo rasto que surgiu, ia mesmo pedir-vos se poderiam ficar com ela.
- É claro que posso e DEVO ficar com a minha sobrinha, rafeiro. Mas que novo rasto é esse? E aonde foi encontrado?
- Foi encontrado em Seattle, ontem à noite, não te sei dizer mais, por isso é que preciso de falar com a Alice, queria saber se teria alguma coisa a ver com a vinda da Amazona.
- Hum, Jacob, a Alice está lá em cima. Penso que tu e a Renesmee deveriam lá ir pois ela tem novas informações, e talvez precises de voltar a transformar-te, não sei. É melhor subirem. – Aconselhou o Tio Emmet, não sabia o que se estava a passar pelo que segui o seu conselho seguida de Jacob.
Quando entrámos a Alice estava sentada no chão com os olhos fechados, nestas alturas nunca gostava de a interromper, mas resolvi chamá-la.
- Tia, o tio Emmet disse que precisavas de falar connosco, o que se passa?
- Renesmee! Oh minha querida, estás bem? – não entendi nada do que ela estava a dizer.
- Tia, estou aqui, bem, segura, sã e salva. Porquê? Porque é que não havia de estar bem? – Ela estava a abraçar-me com tanta força.
- Nessie, Jacob, ainda bem que não foram caçar. Anda por aí um nómada à solta e veio especialmente para te ver, ainda não sabe como nos encontrar, mas assim que souber não irá fazer outra coisa se não tentar ficar contigo. Já liguei ao Edward e ao Carlisle, eles, a Bella, a Esme e o Jasper chegam dentro de instantes.
- Alice, esse deve ser o rasto que o Paul seguiu em Seattle, era por isso que vinha falar contigo. – Disse Jacob.
- Sim, provavelmente, deve ser.
- CALMA LÁ! – Gritei. – Tia, tu estás a querer dizer que anda um vampiro nómada atrás de mim? Mas porquê? O que é que ele quer?
- Querida, acalma-te. A Zafrina vem por causa dele, acontece que esse vampiro passou pela região delas e elas falaram que tinham derrotado os Volturi e contaram a tua história, não sabiam era o interesse com que ele ficara. Ele acha que só tu podes derrotar por completo os Volturi, que só tu os poderás tirar do poder e quer que tu te alies a ele, custe o que custar. Este vampiro é mais velho que o Aro e pelo que sei sempre condenou o facto de o Aro ser o Rei dos vampiros, na verdade, ele sempre achou que deveria ser ele. Quer aproveitar-se de ti. Mas nós não iremos deixar, meu amor.
- Mas como é que o poderia ajudar? Quer dizer… eu não tenho nenhum poder especial, a não ser aquilo que faço com os olhos, nem sequer sou vampira!
- Isso ainda está a tentar descobrir. A Zafrina está a tentar chegar primeiro que ele, mas penso que não irá ser possível, ele já anda em Seattle, mas não consegue descobrir nada. A Zafrina acelerou o passo pelo que amanha deverá chegar.
- Amanha? Isso quer dizer que há possibilidade de ele chegar hoje?
- Sim, Renesmee. O teu pai e tua mãe vão entrar agora em casa.
Isto não poderia estar a acontecer. Era só o que me faltava um vampiro maluco que me queria utilizar para acabar com os Volturi. Fui ter com os meus pais, tudo o que queria agora era ter a certeza de que eles estavam comigo.
- Mãe, Pai! Já sabem do que se passa? – Abracei-os.
- Sim, meu amor e irá correr tudo bem. Jake, seria melhor ires falar com os lobos, pois iremos precisar da vossa ajuda, caso algo corra para o mal.
- Sim, Edward, irei falar com eles. Renesmee – Chamou-me gentilmente. – Desculpa. Amo-te.
Agarrei no braço dele e falei com ele á parte, precisava de lhe dizer umas coisas á parte, mesmo sabendo que o pai estaria a ouvir.
- Jacob, desculpa-me como reagi hoje á tarde e desculpa-me ter sido infantil. Não te queria decepcionar, Jake. Promete que nunca me deixas. Eu amo-te.
- Nessie … eu desde o momento que nasceste que sei que nunca te vou deixar. O que se passou hoje á tarde, que penso que não foi nada demais, aliás nem sequer percebi bem o que se passou, não interessa. Não foste infantil, sempre foste crescida para a tua idade. Agora, por favor, não penses nisso. Concentra-te no problema que temos á nossa frente. Eu também te amo, Renesmee. Adeus, volto depois, se puder.
Foi-se embora, e apercebi-me que o meu pai estivera a escutar, por um lado odiava quando ele fazia aquilo, mas por outro, acabava sempre por me ajudar. Ele dirigia-se a mim.
- Renesmee, acho que precisamos de falar.
- Então, diz. O que se passa?
- Renesmee Cullen! Não te faças de sonsa. O que se passou hoje á tarde para estares assim tão em baixo? E porque é que foste infantil?
Adorava o facto de para o meu pai não precisar de falar, ele lia me a mente e era tudo muito mais simples. Contei-lhe tudo e ele conseguiu identificar a minha pontinha de ciúmes, na verdade penso que era mais isso que outra coisa, a maior partes das raparigas da praia que passavam por ele tentavam dar nas vista e, embora eu soubesse que ele não lhes ligava nenhuma tinha medo, mas ele era só meu melhor amigo, não tinha esse direito.
- Renesmee, vou te fazer a pergunta que nenhum pai devia fazer a uma filha, mas … tu estás apaixonada pelo Jacob Black?
- Não. Não. Não.
- Eu consigo ler a tua mente, sabes, não era necessário falares em voz alta. E tanta negação, ai ai ai.
- Pai, por favor, isso agora não. Preciso que me digam o que irá acontecer, preciso mesmo.
A minha mãe veio ter connosco, parecia pouco preocupada.
- Nessie, nós nunca deixaríamos que algo te acontecesse.
- Pai, a questão não é essa. A questão é se vocês se querem ou não aliar a esse vampiro.
- Querida, – falou a minha mãe. – nós não sabemos o que esse vampiro quer. Não podemos já decidir, é tudo ainda muito subjectivo. Temos de dar tempo ao tempo.
- O Jacob vem aí. – Disse o meu pai.
O Jake entrou pela porta seguido de Carlisle, Esme e Jasper. A Alice abraçou-se a Jasper e todos nós os cumprimentamos.
- Penso que o Jacob tem uma novidade para nós, e eu já estou a par de tudo. Renesmee, minha querida, irá tudo acabar bem. - disse o meu avô.
- Bem, não é uma boa novidade, lamento mas perdemos o rasto do novo cheiro. Não sabemos se terá ido por mar ou alguma coisa do género, entretanto a Leah andou um pouco mais que nós e conseguiu apanhar o cheiro da Zafrina. Pelo que ela deverá dentro de pouco tempo.
- A Zafrina vem aí, mas parece que vem acompanhada de mais alguém. Levem a Renesmee e o Jacob lá para cima, por favor.
Subimos, agora era a hora da verdade.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Capitulo II

(Jacob)
Já a algum tempo que não me transformava em lobo, pelo que tinha sido raras as vezes em que via a alcateia. Para o Sam precisar de falar comigo, algo se passava.
- Sam, o que se passa?
- Na verdade, Jacob, não é nada demais. O Paul ontem correu até Seattle, encontrou um rasto vampírico que não pertencia aos Cullen e ficou preocupado, achamos que foi alguém de passagem, mas precisávamos de saber se os Cullen irão receber visitas, Jacob. Faz parte do acordo.
- Eu sei, Sam. Pelo que sei, que é pouco, uma vampira das amazonas resolveu vir ao encontro deles mas eles ainda não sabem porquê, mas só chegará, segundo as contas da Alice, daqui a 4 dias. Assim que souber mais, transformo-me e conto-vos tudo, provavelmente não será hoje. A Bella e o Edward foram caçar e eu tenho de ficar com a Renesmee, iremos caçar, bem … talvez, com novos vampiros na zona, é inseguro irmos caçar, portanto, irei falar com a Alice. E talvez fique ela com a Nessie, não sei. Direi qualquer coisa, depois.
- Obrigada, Jacob. - Sam deu-me um abraço.
Fui ter com a Renesmee á praia , era engraçado como ela era linda, tinha de admitir que parto disso também se devia ao Edward, mas o que eu mais gostava era o facto de haver parecenças com a antiga Bella, a Bella humana. Agora o meu coração era uma confusão a nível de paixões, pois estas não existiam. Tinha duas melhores amigas, mas uma era como uma irmã mais nova, que eu sabia que tinha a obrigação de proteger, no entanto eu sabia desde o incio que ela era a mulher da minha vida e que me estava destinada. Estava mergulhado no meu profundo pensamento quando oiço o meu nome.
- Jacob, Jacob! – Era a Nessie a correr na minha direcção pronta para me abraçar. – Jacob, estava a ver que nunca mais. Não queres ir dar um mergulho? A água está mesmo boa, quer dizer, para mim mesmo que estivesse a 10 graus negativos estava óptima, mas anda. A seguir vamos caçar, não é? E, olha, a mãe disse que tinhas de ficar comigo, que me dizes de vermos um filme? Tenho pipocas e tudo.
- Nessie, lamento, juro que sim. Mas não podemos ir caçar, sei que talvez estejas a ficar sedenta, mas penso que ainda haverá sangue, daquele que se guardava para a tua mãe, lá em baixo. Vais ter de ficar em casa do Carlisle e da Esme com o Emmet, a Rose e a Alice, na verdade é mais com o Emmet e a Rose, eu irei ter de falar com a Alice. E estava a pensar em irmos já embora, lamento. – Eu sabia que ela não estava a entender nada.
- Hum? Jacob, que se passa? Porque é que de repente mudas assim de planos? E onde anda toda a gente? O Jasper, o Carlisle e a Esme? Jacob, quero saber tudo, não penses que te safas, ouviste? Se me vais tratar como uma criança, Jacob, mais vale nem saber. Sinceramente, o que se passa?
- Ei, calma lá Nessie, não é nada de mais. O Paul ontem correu até Seattle e sentiu um novo cheiro, de vampiro. Só estamos a tentar verificar o que se passa, pode estar relacionada com a vinda da Zafrina. E nestes casos, como tu bem sabes, temos de tomar precauções. Desculpa não poder passar a noite contigo, quer dizer, vou fazer o possível para tentar passar, mas vai ser difícil. Quanto mais cedo falar com a Alice, provavelmente, mais rapidamente estarei contigo. Em relação os teus avós e ao teu tio foram fazer uma caçada mais demorada, Renesmee. – E apontei para o jipe de Emmet. – Vamos?
- Oh, sim, claro. Desculpa-me, Jacob. Mas pensei que estivesses chateado comigo, ou que simplesmente me achasses uma seca.
- Renesmee Carlie, por favor! Deixa-te de paranóias de adolescente e entra no jipe.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Capitulo I

Capitulo I
(Renesmee)

A minha vida é realmente estranha, vivo numa casa cheia de vampiros e o meu melhor amigo é um lobo, na verdade eu própria nasci fruto da relação de uma humana e de um vampiro, o meu nome é Renesmee, a minha mãe chama-se Isabella Cullen e o meu pai Edward Cullen. Vivo numa casinha, na floresta que foi construída pela minha família antes de eu nascer como prenda de aniversário para os meus pais, é realmente linda e tem um quarto de roupas enorme – tudo isto devido á minha tia Alice. Neste momento encontro-me no meu quarto a pintar um dos muitos quadros que já pintei, e o meu melhor amigo, o Jacob, entra pela porta com um sorriso enorme:
- Ei, Nessie, não queres ir até La Push? Está um dia maravilhoso e pensei que talvez quisesses ir dar um mergulho … Visto que o sol não está muito forte e não és totalmente coberta desses brilhantes, ninguém vai reparar …
- Oh Jacob, é claro que quero ir! É uma pena a mãe e o pai não poderem ir …
- Não stresses, vamos nós. Estou á tua espera lá fora.
Adorava ir á praia com o Jacob, deixava-me fazer todo o tipo de brincadeiras e no fim acabávamos sempre por ir caçar. Vesti o meu biquíni ,peguei na toalha de banho e saí do quarto, mas quando ia dar um beijinho á tia Alice e á minha mãe deparo-me com a tia a ter uma daquelas visões.
- Mãe, que se passa?
- Não é nada, Renesmee. A tia apenas viu as amazonas a decidirem vir ter connosco, mas está a tentar entender o porquê.
- As amazonas? Oh, a Zafrina mostrava-me imagens tão bonitas, tenho saudades dela!
- Bella – retorquiu Alice – as intenções delas não são más, pelo contrário, penso que se querem aliar a nós e fazer parte da nossa família, tal como o Clã Dos Denali. No entanto, vem só a Zafrina, é muito raro elas separarem-se. O melhor mesmo é esperar.
- Quanto tempo demoram? – notei uma ponta de preocupação na minha mãe.
- Não é muito preciso, mas penso que dentro de 4 dias cá estará. Não temos nada com que nos preocupar.
- Bem, visto que não é nada de importante, vou á praia com o Jacob. Adeus Mãe, Adeus Tia.
- Adeus, meu amor. O teu pai e eu vamos caçar esta noite, não te importas de ficar com o Jacob, pois não?
- Claro que não. Divirtam-se, amo-vos.
- Nós também, meu amor. Tenta não dar nas vistas na praia.
Fui embora, desci as escadas e lá estava o meu Jacob sorridente, como sempre.
- Então, Nessie isso é que foi, foste comprar o biquíni a Paris e eu não dei por nada?
Ri-me, mas depois contei-lhe a história.
- Penso que isso não será um problema, não achas? Nada indica que seja algo mau, além de que as intenções dela, segundo a Alice são boas. Vamos?
- Sim, sim. Queres fazer uma corridinha?
- Não, hoje nada de correrias, vamos no jipe do Emmet.
- No jipe do Tio Emmet, porquê?
- Porque sim, meu amor. Damos muito nas vistas a correr, além de que, é melhor irmos de jipe não vá as pessoas desconfiarem de alguma coisa, não achas?
- Oh, sim é melhor.
Jacob conduzia muito bem, tinha uns óptimos reflexos e tal como eu, a sua pele era super quente. Chegámos a La Push num instante e consegui ver Sam e Emily que, pelos vistos, estavam á nossa espera.
- Jake, Nessie. Como estão? – Cumprimentou-nos com um sorriso, o Sam.
- Olá, está tudo bem e com vocês? Também resolveram vir á praia?
- Hum, por acaso não foi bem assim, soube que o Jacob vinha á praia e precisava de falar com ele, e eu e a Emily já a algum tempo que tentávamos vir á praia, e aproveitámos para juntar o útil ao agradável.
O Jacob e o Sam foram conversar e eu fiquei com a Emily. Não conhecia bem a Emily pelo que resolvi ficar no meu silêncio, estendi a toalha e liguei o meu ipood.